Data de inicio:
| 01-01-2008 | Data de fim:
| 11-04-2008 |
Dono de Obra: | Bloco Gráfico | | Cliente: | Bloco Gráfico | | Ano:
| 2008 | Área de Construção:
| 12600 m2 |
A unidade fabril que a Bloco Gráfico possui na Maia, irá integrar um novo Centro Logístico adaptado às exigências estratégicas do negócio e à dimensão do Grupo Empresarial de que faz parte. A unidade passará a ser constituída por uma nave fabril de 12.700m², dois edifícios de escritórios totalizando 4.400m² e três armazéns robotizados com alturas entre 22 a 28 m e com áreas de 1.400m², 1.650m² e 2.800m². Encontra-se implantada num terreno com 45.000m², que foi objecto de arranjo paisagístico global. Na zona de ampliação da nave fabril existente será executado um entrepiso com cerca de 4.100m² destinado ao tratamento logístico de mercadorias.
Tendo em conta o condicionalismo da altura disponível e a necessidade de maximização dos espaços no piso inferior, concebeu-se uma solução de laje pré-esforçada com vãos de cerca de 20m+21m+17m materializada por vigas de 55cm de altura afastadas de 2m entre si e unidas por lajes de 15cm de espessura. Para a cobertura, projectaram-se treliças metálicas com 60m de vão, apoiadas nos pilares de betão, através de aparelhos de neoprene cintado. Nos cais de carga e descarga a Norte, existirá uma pala com 15m de comprimento para protecção das operações logísticas. A estrutura concebida consiste numa grelha metálica revestida em ambas as faces por chapa lisa, apoiada por dois alinhamentos de tirantes em tubo metálico, que transferirão as solicitações para os pilares de fachada, através duma ligação mista aço-betão efectuada a 13m de altura. Esta solução tem a mais-valia estética de possuir a reduzida espessura de 20cm.
Os dois novos armazéns robotizados serão construídos em pórticos metálicos afastados de 10m entre si. Os pórticos serão encastrados em maciços de encabeçamento que conduzirão os esforços para as estacas de betão armado executadas por trado contínuo. Os pavimentos serão de betão de fibras metálicas, sem juntas, com endurecedor de superfície e de espessura adequada às solicitações previstas. Nas contenções periféricas utilizaram-se muros de suporte ancorados, nas zonas com pouco espaço disponível e muros de gabiões nos locais onde o talude tem um desenvolvimento suficientemente extenso. Os muros de suporte terão uma altura máxima de 7m e uma extensão máxima de 200m.
Devido à grande altura dos Armazéns Automáticos, serão utilizados sistemas de detecção por aspiração de ar. A rede de combate a incêndios é composta por postos de incêndio armados estrategicamente colocados e por um sistema de extinção automática por sprinklers, que nos armazéns de mercadoria mais compacta se disporão em 4 níveis.
A concepção do sistema de recolha de águas pluviais foi condicionada pela grande dimensão da área a drenar e pela inconveniência de existirem tubos de queda no interior da nave industrial. Optou-se por uma solução do tipo "Pluvia", constituída por ralos indutores de depressão por gravidade, reduzindo os diâmetros da instalação e o número de tubos de queda, evitando a sua colocação no interior dos edifícios.
Ficha Técnica:
MGAP:
Projecto de Arquitectura
SE2P:
Projecto de Estabilidade
Projecto de Escavação e Contenção Periférica
Projecto de Abastecimento de Água, Drenagem de Águas Residuais e Pluviais
Rede de Incêndio Armada
Projecto de Comportamento Térmico
Projecto de Condicionamento Acústico
Projecto de Resíduos Sólidos
Instavac:
Projecto de Desenfumagem e Ventilação
Conciliarum:
Projecto de Electricidade e Telecomunicações
|